Vivemos tempos de altos índices de criminalidade: abusos de drogas , massacres de inocentes, preconceitos e muitos outros indicadores de mal estar social, principalmente entre a população jovem.
Estamos à beira de um colapso nas relações humanas, ocasionado pela alienação e pressões sociais. Existe uma tendência para o individualismo exacerbado, que gera uma competitividade crescente entre as pessoas, principalmente no trabalho, ocasionando o isolamento e a desintegração das relações sociais. Mas é exatamente neste momento de altas pressões de ordem econômico-sociais, que surge a necessidade de mais cooperatividade e envolvimento entre os indivíduos.
Os noticiários nos bombardeiam diariamente com os indicadores desta desintegração social que refletem o desenfreado descontrole emocional de nossas próprias vidas e das pessoas que estão ao nosso redor. Todos estamos à mercê deste descontrole emocional.
As notícias mostram o desespero, a inquietação nas famílias e nas comunidades.
Crianças vivem trancadas em casa, sozinhas, tendo a TV como babá, são abandonadas nas ruas, em lixeiras, em córregos, são violentadas, esquecidas, presenciam a violência conjugal de seus pais. ..Adolescentes estão armados nas escolas, casos de homofobia tornam-se cada vez mais constantes , a violência no transito mata milhares de inocentes...
Há também um grande desconforto emocional entre as crianças.
Os pais, principais responsáveis pela formação do adulto, vivem em constantes pressões de ordem econômica ( que não existiam com tanta intensidade nas gerações passadas) e não têm tempo para seus filhos, a situação é agravada pela falta da mãe que também precisa trabalhar.
O que os pais devem fazer é utilizar seu tempo disponível para ajudar seus filhos a aprenderem a lidar com suas próprias emoções. Os professores, que atualmente substituem a família na educação da criança, também devem ensinar-lhes as aptidões básicas dos sentimentos
Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil, Mas zangar-se com a pessoa certa,
na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - não é fácil!"
Aristóteles em "Ética à Nicômaco'
As emoções nocivas prejudicam o nosso organismo tanto quanto o fumo, o equilíbrio emocional nos traz saúde e bem estar.
Somos dotados, pela herança genética, de um temperamento, mas temperamento não é destino, podemos perfeitamente modelá-lo através da educação, seja em casa ou na escola.
O medo de traumatizar impede os pais de impor limites às ações das crianças e deixam de lhes transmitir valores éticos. Nas escolas professores vivem preocupados e porque não dizer, acuados com a violência e desrespeito dos alunos sem saber como agir.
"A principal esperança de um pais está na Educação adequada de sua juventude" Erasmo
É necessário que a Educação se concentre na emoção da criança.
O aprendizado não pode ocorrer fora do âmbito dos sentimentos do aluno.
Nós, adultos mais próximos, somos depositários de todas as suas aspirações, de todas as suas esperanças. Elas precisam saber que nos importamos com seus sentimentos.
É na família que iniciamos a aprendizagem emocional que levamos para o resto de nossas vidas. Aprendemos como nos sentir com relação a nós mesmos, como as outras pessoas irão reagir à nossas emoções.
Aprendemos como avaliar nossos sentimentos e como reagir a eles.
Aprendemos como interpretar e expor nossas expectativas e medos.
Aprendemos tudo isso não só através das palavras, mas dos exemplos que nossos pais nos transmitem de seus próprios sentimentos e também das emoções que acontecem em sua vida conjugal.
Da forma como os pais tratam os filhos, se com disciplina rígida ou com compreensão carinhosa, ou com indiferença, ou com violência, vai depender a vida afetiva dos filhos.
Uma criança emocionalmente bem desenvolvida é auto suficiente, interessada, sabe que tipo de comportamento adotar, sabe frear seus impulsos, é capaz de aguardar sua vez, sabe seguir orientações, procura por ajuda quando necessita e expressa seus desejos e necessidades.
"...só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos"
Antoine de Saint- Exupéry em "O Pequeno Principe"
A educação afetiva começa no berço.
Todas as trocas emocionais entre pais e filhos,
todos os cuidados , cada necessidade atendida prontamente, desde os primeiros momentos de vida e durante toda a infância, irão deterrninar a confiança e a segurança que a criança terá em relação ao adulto e a si mesma.
Estamos à beira de um colapso nas relações humanas, ocasionado pela alienação e pressões sociais. Existe uma tendência para o individualismo exacerbado, que gera uma competitividade crescente entre as pessoas, principalmente no trabalho, ocasionando o isolamento e a desintegração das relações sociais. Mas é exatamente neste momento de altas pressões de ordem econômico-sociais, que surge a necessidade de mais cooperatividade e envolvimento entre os indivíduos.
Os noticiários nos bombardeiam diariamente com os indicadores desta desintegração social que refletem o desenfreado descontrole emocional de nossas próprias vidas e das pessoas que estão ao nosso redor. Todos estamos à mercê deste descontrole emocional.
As notícias mostram o desespero, a inquietação nas famílias e nas comunidades.
Crianças vivem trancadas em casa, sozinhas, tendo a TV como babá, são abandonadas nas ruas, em lixeiras, em córregos, são violentadas, esquecidas, presenciam a violência conjugal de seus pais. ..Adolescentes estão armados nas escolas, casos de homofobia tornam-se cada vez mais constantes , a violência no transito mata milhares de inocentes...
Há também um grande desconforto emocional entre as crianças.
Os pais, principais responsáveis pela formação do adulto, vivem em constantes pressões de ordem econômica ( que não existiam com tanta intensidade nas gerações passadas) e não têm tempo para seus filhos, a situação é agravada pela falta da mãe que também precisa trabalhar.
O que os pais devem fazer é utilizar seu tempo disponível para ajudar seus filhos a aprenderem a lidar com suas próprias emoções. Os professores, que atualmente substituem a família na educação da criança, também devem ensinar-lhes as aptidões básicas dos sentimentos
Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil, Mas zangar-se com a pessoa certa,
na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - não é fácil!"
Aristóteles em "Ética à Nicômaco'
As emoções nocivas prejudicam o nosso organismo tanto quanto o fumo, o equilíbrio emocional nos traz saúde e bem estar.
Somos dotados, pela herança genética, de um temperamento, mas temperamento não é destino, podemos perfeitamente modelá-lo através da educação, seja em casa ou na escola.
O medo de traumatizar impede os pais de impor limites às ações das crianças e deixam de lhes transmitir valores éticos. Nas escolas professores vivem preocupados e porque não dizer, acuados com a violência e desrespeito dos alunos sem saber como agir.
"A principal esperança de um pais está na Educação adequada de sua juventude" Erasmo
É necessário que a Educação se concentre na emoção da criança.
O aprendizado não pode ocorrer fora do âmbito dos sentimentos do aluno.
Nós, adultos mais próximos, somos depositários de todas as suas aspirações, de todas as suas esperanças. Elas precisam saber que nos importamos com seus sentimentos.
É na família que iniciamos a aprendizagem emocional que levamos para o resto de nossas vidas. Aprendemos como nos sentir com relação a nós mesmos, como as outras pessoas irão reagir à nossas emoções.
Aprendemos como avaliar nossos sentimentos e como reagir a eles.
Aprendemos como interpretar e expor nossas expectativas e medos.
Aprendemos tudo isso não só através das palavras, mas dos exemplos que nossos pais nos transmitem de seus próprios sentimentos e também das emoções que acontecem em sua vida conjugal.
Da forma como os pais tratam os filhos, se com disciplina rígida ou com compreensão carinhosa, ou com indiferença, ou com violência, vai depender a vida afetiva dos filhos.
Uma criança emocionalmente bem desenvolvida é auto suficiente, interessada, sabe que tipo de comportamento adotar, sabe frear seus impulsos, é capaz de aguardar sua vez, sabe seguir orientações, procura por ajuda quando necessita e expressa seus desejos e necessidades.
"...só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos"
Antoine de Saint- Exupéry em "O Pequeno Principe"
A educação afetiva começa no berço.
Todas as trocas emocionais entre pais e filhos,
todos os cuidados , cada necessidade atendida prontamente, desde os primeiros momentos de vida e durante toda a infância, irão deterrninar a confiança e a segurança que a criança terá em relação ao adulto e a si mesma.
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