Era uma janela ampla!
Dela eu avistava os campos verdes da fazenda; avistava também a estrada, ladeada pela cerca de taboas brancas, que delimitava nossas terras.
Recostada ao batente, meus olhos vazios mergulhavam na imensidão!
Sentia o coração apertado, a garganta doer!
Não tinha mais sonhos, nada mais importava! Parecia estar presa a correntes invisíveis!
Imaginava-me seguindo aquele caminho, sem olhar para trás!
Queria fugir dali, para bem longe... viver uma nova vida!
Mas era tarde demais!
O Tempo havia passado! Ah, o Tempo...
Deixei-me levar por ele; envolvida num turbilhão de compromissos, deveres, obrigações...
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