domingo, 23 de setembro de 2012

Porque eu sou ativista da amamentação!


                               
Em comemoração à XVII Semana Mundial de Aleitamento Materno de 1 a 7 de agosto, foram realizadas diversas atividades voltadas para pacientes, mães doadoras e funcionários de maternidades.  Um dos objetivos desta campanha foi estimular o aleitamento exclusivo, desde o nascimento até aos seis meses e complementado até aos dois anos, visando reduzir as altas taxas de morbimortalidade neonatal e mortes entre os menores de 5 anos.  Promover a informação da população no sentido de  apoiar à mulher para que amamente seu filho.
Diversos blogueiros se aliaram a este movimento!


Aceitei o convite do meu querido cunhado Old Eagle para participar desta blogagem coletiva porque eu sou, realmente, ativista da amamentação!
Apesar de ser retardatária, espero que ainda  possa colaborar com esta campanha já vitoriosa!
Esta é a minha experiência:


"Quando nasceu o meu primeiro filho, lembro-me como se fosse hoje, senti uma felicidade intensa! Era um sentimento desconhecido até então...algo tão forte que é impossível traduzir com simples palavras!
Ao envolvê-lo pela primeira vez em meus braços,  não conseguia acreditar que aquele pedacinho de gente era meu...meu filhinho!
Desajeitada ofereci-lhe o seio!
Percebi ali, que nada é mais importante na vida da gente!  É o maior vínculo que pode existir entre mãe e filho,  um animal e sua cria, o  milagre da vida, a amamentação!



Eu me sentia como se estivesse vivendo um sonho!
Um sonho que pouco durou!
A realidade era que vivíamos uma fase extremamente difícil: muito trabalho e muitos compromissos a saldar!
Meu marido e eu tínhamos um comércio que nos ocupava em tempo integral. Não tínhamos descanso, nem feriados, nem dias santos.
Uma semana depois que meu bebezinho nasceu eu já estava de volta ao trabalho!



                      

Morávamos aqui em Lorena, mas nosso comércio era na cidade vizinha- Guaratinguetá. Saiamos muito cedo, às vezes estava chovendo, às vezes fazia frio...e precisava levar o meu bebê...
Em frente à nossa loja morava minha cunhada, eu o deixava com ela e ia trabalhar.  No entanto, logo meus seios transbordavam, jorravam o abençoado leite que iria alimentá-lo e eu  corria ansiosa para ele!
Alguns meses se passaram. Ficava cada vez mais difícil manter aquela situação, nem sempre conseguia sair da loja nas horas certas das mamadas, ai então o encontrava chorando.

Com o passar do tempo, comecei a achar que meu leite não era suficiente  porque mesmo depois de sugar até a ultima gotinha, parecia ainda não estar satisfeito.
Preocupada levei-o ao pediatra, que me aconselhou a continuar sua alimentação no seio, mas deveria alternar com a mamadeira.  Mal consegui amamentá-lo por seis meses. Logo preferiu a mamadeira que era muito mais fácil de sugar!
Começaram então as cólicas e  constantes crises de amigdalite!  
Passávamos noites sem dormir, ele chorava,...chorava  tanto que eu me desesperava e  chorava com ele! Foi um ano terrível!




Felizmente nos dias atuais, a maioria das mulheres que trabalham, tem a licença maternidade para amamentar seus filhos. São bem orientadas e sabem que o leite materno traz inúmeros benefícios à saúde física e emocional do seu bebê.
Elas sabem que não existe "leite fraco".
Sabem também que o leite materno é um poderoso antibiótico, uma colher das de chá possui 3 milhões de células que protegem a criança de infecções, que o ato de sugar o seio materno fortalece os músculos faciais e auxilia na formação de dentes perfeitos...que o tempo de amamentação não se limita a apenas 6 meses, como os médicos nos orientavam antigamente...


Percebo hoje que a razão de todo o sofrimento pelo qual nós passamos, foi o desconforto que aquela situação nos causava! Sofrimento que poderia ter sido evitado, se eu pudesse ter me dedicado com exclusividade ao meu filhinho!
Para amamentar é necessário um ambiente tranquilo, onde mãe e filho possam entrar em sintonia, sentir prazer neste contato sublime e desfrutar deste momento mágico: a amamentação!"

2 comentários:

  1. Oi, Sidnéa!
    Somente hoje vi na página do evento que você participou da blogagem e vim correndo ler o seu depoimento.
    Acho que o médico indicou alternar as mamadas porque viu que era muita atarefada, não que o leite fosse fraco. Como minha mãe sempre dizia: Não existe leite fraco!
    Ao ser mãe, entendemos o verdadeiro significado da expressão: Nada como um dia após o outro...
    Obrigada por participar da blogagem!! Beijus,

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  2. Luma,
    Adorei participar deste evento!
    Espero que tenha conseguido, com o meu depoimento, atingir os objetivos da campanha. Conte sempre comigo. Sou sua fã. Bjs

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